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Como contratar professores para o ensino superior?

Como contratar professores para o ensino superior?

Equipe iScholarLeitura: 8 min

Contratar professores para o ensino superior pode ser uma tarefa super fácil mas também bastante difícil.

Tudo relacionado à educação costuma ter essas nuances. No jeito fácil, analisando currículos e fazendo um processo de seleção mais ágil, você pode terminar contratando professores que vão trazer problemas no futuro.

E no modo difícil, você acaba perdendo tempo demais e muitos recursos para fazer a contratação.

Existe um meio termo? Claro! O texto de hoje vai buscar desvendá-lo. Continue na leitura para entender como contratar professores para o ensino superior!

Quais exigências técnicas você deve ter ao contratar professores para o ensino superior?

O primeiro ponto é o mais óbvio: que tipo de professor eu vou contratar? Quais são os seus títulos e sua experiência?

A maioria das contratações de professores universitários se dá através de um processo seletivo que leva justamente essas informações em questão.

Por exemplo: José é um professor de matemática do Ensino Médio, apenas com a licenciatura, e se candidata para uma vaga no seu curso de ciências da computação, para dar aulas de Cálculo.

A Maria se candidatou para o mesmo processo seletivo, mas além de ser graduada em matemática, ela tem pós graduação em Cálculo e Matemática Aplicada.

Entre esses dois, é claro que você vai preferir a Maria. Mas isso é uma questão estratégica.

🔎 Leia também: Como calcular ticket médio de alunos na universidade

Na hora de abrir a vaga, você precisa levar vários fatores em consideração. Primeiro, sobre a sua faculdade como um todo:

  • Qual é a quantidade de professores doutores?
  • Qual é quantidade de professores com mestrado?
  • Sua escola costuma aceitar professores sem pós-graduação?
  • Qual é o efeito que uma contratação com menos especializações vai causar?
  • E entre esses efeitos, como será a recepção desse novo professor?

É comum em cursos mais voltados para a área de negócios - Administração, Publicidade e até Jornalismo - contratar professores que estão há muito tempo no mercado mas que não possuem especializações além da graduação.

É tudo uma questão de como é a sua universidade e o seu foco. No geral, as mais voltadas para negócios têm mais flexibilidade nas suas contratações.

É permitido por Lei contratar professores universitários sem pós-graduação?

Professor tirando dúvidas de alunos

Não existe nenhuma Lei que te obrigue a contratar apenas professores universitários com mestrado ou doutorado em universidades particulares.

No caso dos institutos federais e das universidades federais, a situação é diferente.

Nos Institutos Federais, especificamente em escolas públicas de nível básico ou médio mantidas pelo Governo, apenas a graduação é o suficiente para contratar um professor.

No caso dos Institutos Federais de nível técnico ou superior, a mesma regra também está valendo, mas o MEC adverte:

“Para ingressar como professor de qualquer instituto federal, basta apenas a graduação. Entretanto, o plano de carreira prevê uma retribuição por titulação, que aumenta o salário caso o professor tenha mestrado, doutorado ou mesmo especialização.”

Nas Universidades Federais, é preciso pelo menos um mestrado para prestar o concurso. Nas palavras do MEC:

“Os docentes das universidades federais precisam ter ao menos grau de mestre, para concorrerem aos cargos dos concursos, pois atuam especificamente no Ensino Superior. As carreiras das instituições federais também prevêem aumento de salário caso o professor aumente sua titulação.”

Precisa abrir concurso para contratar professores para o ensino superior?

Professor dando uma aula em sala de aula.

Em instituições privadas, não há necessidade de abrir nenhum tipo de concurso para contratar professores universitários.

Normalmente, todo o processo seletivo fica na responsabilidade do RH da sua universidade. Esse departamento é quem anuncia as vagas, recebe os currículos, conduz as entrevistas e depois fecha o contrato.

Algo importante de mencionar aqui, porém, é que o RH não pode fazer esse trabalho sozinho. Alguns parâmetros de contratação não são o suficiente para fazer boas escolhas.

Por exemplo: sua universidade precisa contratar professores para o curso de matemática. A coordenação do curso envia os seguintes requisitos para o RH:

  • Deve ter mestrado;
  • Deve ter 5 anos de experiência mínima comprovada em universidades;
  • Deve ser especializações em X, Y e Z;

Isso é o suficiente para o RH começar sua busca, mas não é nem de longe o ideal para encontrar um bom candidato.

É necessário um envolvimento da própria coordenação que precisa do professor para garantir a melhor contratação possível. O próprio coordenador envolvido já vai melhorar e muito o processo seletivo.

E falando nisso:

Como fazer um processo seletivo para contratar professores universitários?

Mulher de meia idade segurando um copo de café, livros e cadernos.

Chegamos na parte que você mais queria ver! Como garantir um processo seletivo bem feito, simples para a universidade e que ao mesmo tempo consegue garantir as melhores contratações?

Esse não é o trabalho mais simples do mundo, mas separamos algumas dicas que vão te ajudar bastante no processo.

O mais importante, com certeza, é o envolvimento de representantes das coordenações do curso. Mas em casos onde as contratações vão ser muitas de uma vez, isso pode ficar bem difícil.

Imagine contratar professores para 10 coordenações diferentes. Todos os coordenadores vão participar do processo?

A logística do processo seletivo é difícil de determinar, e varia de instituição para instituição. Veja agora algumas dicas gerais para facilitar o processo:

1 - Como garantir a presença da coordenação com contratações muito grandes

No início do ano letivo ou no fim, é comum que universidades abram vagas para novas contratações de diversas faculdades e coordenações.

É o exemplo que mostramos logo acima: de repente, o RH precisa envolver dez coordenações diferentes, enquanto monta processos seletivos, avalia currículos e busca horários para conduzir as entrevistas.

Imagina ter que marcar o horário com o candidato e o coordenador ao mesmo tempo?

Nesse caso, o melhor a se fazer é buscar o envolvimento possível. Se os coordenadores estão com dificuldades de participar de todas as entrevistas, o RH pode chamá-los somente em fases específicas, como uma dinâmica de grupo ou entrevista com os finalistas.

A logística de contratar professores para o ensino superior é difícil de navegar, mas um envolvimento mesmo que pequeno das coordenações é fundamental para acertar no candidato.

2 - Peça sempre referências

Parece básico, mas é importante sempre checar as referências que o seu professor tem.

As referências vão te dar uma boa ideia do que esperar do seu candidato. Ele está no mercado há quanto tempo? Por quantas universidades ele passou? Quanto tempo ele costuma ficar em cada posição?

Entre em contato com as últimas experiências dos seus candidatos e veja o que elas têm a dizer sobre a sua performance!

Pela Lei, é proibido que qualquer empresa passe informações que acarretem em prejuízo para o candidato durante uma entrevista de emprego. Mas as informações positivas são ótimos reforços.

3 - Faça aulas teste com o seus candidatos

Aulas testes são ótimos recursos para entender várias qualidades dos seus candidatos. Muitas dessas qualidades são expressas somente na sala de aula.

É claro que o dia a dia do professor vai ser completamente diferente. Mas vale a pena fazer um teste rápido só para ter uma boa noção das suas habilidades.

Algumas universidades fazem testes com salas vazias, outras com pessoas na sala inclusive fazendo perguntas para o candidato. Veja qual funciona melhor para a sua realidade!

4 - Não automatize o processo

A grande moda do RH hoje em dia é automatizar o processo de seleção através de sites como o Gupy, que oferecem inclusive sistemas de seleção do currículo através de inteligência artificial.

Essa é uma péssima ideia para faculdades e universidades, principalmente porque o trabalho que você está oferecendo é muito especializado.

Em processos seletivos automatizados, todos os seus critérios contam para eliminar currículos, e não há nenhuma nuance.

Por exemplo: se você prefere candidatos com pós-graduação, sua ferramenta vai te entregar currículos que apresentam essas informações e ignorar os outros.

Esses outros candidatos podem ter outras qualidades importantes. Contratar professores para o ensino superior pode ser difícil, mas automatizar completamente o processo não é uma boa ideia.

5 - Elabore um “mini concurso”

Uma prova de qualificação é uma ótima ideia caso você tenha muitos candidatos. Muito melhor, por sinal, do que automatizar a tarefa.

O “mini concurso” é uma prova elaborada pela coordenação dos cursos, que pode ter a extensão que você determinar.

Isso funciona muito bem em universidades privadas maiores, onde todo ano aparecem centenas de candidatos.

Pense assim: se a quantidade de candidatos por vaga chegar nas dezenas, já é um ótimo momento para fazer uma provinha.

Quatro alunos andando em grupo em corredor da faculdade

Nossas dicas te ajudaram? Espero que sim!

Falamos bastante sobre legislação e como escolher os professores certos, mas é fundamental que você também trabalhe com um Sistema de Gestão Escolar.

Você consegue coordenar todos os seus esforços de contratação por lá, além de todas as outras vantagens organizacionais que um sistema assim oferece.

Se você quiser saber mais sobre como fazer uma boa gestão financeira escolar, temos um e-book inteiro, completamente grátis, para te ajudar. Baixe hoje!

Obrigado pela leitura e até o próximo texto!

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