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Ticket Médio na escola: como calcular e tomar decisões com ele

Ticket Médio na escola: como calcular e tomar decisões com ele

Equipe iScholarLeitura: 13 min

O ticket médio é uma métrica geralmente associada ao varejo, mas ela pode muito bem ser aplicada em qualquer tipo de empresa, desde que ela faça vendas.

Geralmente, o ticket médio é aplicado em produtos, já que é através dele que se torna possível entender as saídas de produtos do estoque e o quanto entra em caixa, e assim fazer aferições sobre a saúde da empresa como um todo.

Empresas de serviços — como é o caso das escolas — devem pensar no ticket médio de uma forma diferente: ele é o principal indicador dentro do LTV escolar.

O ticket médio, em geral, determina mensalmente qual é a contribuição média que os alunos trazem para a escola.

Levando esse valor adiante, temos uma facilidade bem grande em calcular o LTV com facilidade.

No texto de hoje, vamos conversar sobre o ticket médio nas escolas infantis e de ensino médio. Temos um outro texto, linkado aqui, voltado para as universidades.

Vamos começando?

O que é ticket médio?

Gráfico de barras com seta vermelha apontando para cima

O ticket médio é uma das métricas mais simples — e ao mesmo tempo mais poderosas — para entender a saúde financeira de uma escola particular. 

Ele mostra quanto, em média, cada aluno gera de receita para a instituição em um determinado período de tempo.

Na maioria dos casos, esse período é mensal. Mas nada impede que você use o ticket médio trimestral ou anual, dependendo do tipo de análise que deseja fazer.

A origem do indicador vem do varejo. Lá, o ticket médio indica o valor médio gasto por cliente em uma loja. 

Em uma escola, esse raciocínio é adaptado para a realidade do serviço educacional — mas continua sendo um excelente termômetro da operação.

Entender o ticket médio permite identificar se a escola está precificando corretamente seus serviços, se está empacotando bem suas ofertas, se a receita por aluno está aumentando ou diminuindo ao longo do tempo e, principalmente, se existe margem para crescer.

Por que o ticket médio é importante nas escolas

Muita gente do setor educacional ainda associa o ticket médio apenas ao valor da mensalidade. Mas ele vai além.

Um aluno pode pagar a mensalidade regular e ainda contratar alimentação, transporte, aulas extras, reforço, curso de idiomas, viagens pedagógicas e materiais complementares. Tudo isso entra no cálculo do ticket médio.

Ou seja: o ticket médio ajuda a entender não só quanto cada aluno está pagando, mas também o quanto está consumindo de fato dos serviços oferecidos pela escola.

Exemplo prático:

Duas escolas podem cobrar a mesma mensalidade (R$ 1.200), mas ter tickets médios diferentes.

  • A Escola A não oferece serviços complementares. Ticket médio: R$ 1.200.
  • A Escola B tem alimentação e curso de inglês pagos à parte. Muitos alunos contratam. Ticket médio: R$ 1.450.

O impacto disso no planejamento financeiro da escola é gigantesco. Mesmo com o mesmo número de alunos, a Escola B tem uma receita mensal maior e, portanto, mais margem para investir, inovar ou expandir.

O ticket médio também permite que a diretoria compare o desempenho de diferentes segmentos: infantil, fundamental, médio. 

Se o ticket médio da Educação Infantil está muito abaixo do Ensino Fundamental, por exemplo, vale investigar se há oportunidades de adicionar novos serviços para os alunos. 

Como calcular o ticket médio

A fórmula é direta:

Ticket médio = Receita total no período ÷ Número de alunos ativos no período

No caso das escolas, o mais comum é usar a receita total do mês e o número de alunos ativos naquele mesmo mês.

Exemplo de cálculo real:

  • Receita total da escola em março: R$ 210.000
  • Número de alunos ativos: 175
  • Ticket médio = R$ 1.200,00

Esse valor serve como base para comparações. Você pode:

  • Ver a evolução mês a mês do ticket médio
  • Comparar entre segmentos (infantil, fundamental, médio)
  • Analisar por turnos (manhã x tarde)
  • Observar diferenças entre unidades (se for uma rede)

Importante: sempre considerar apenas os alunos ativos e a receita confirmada. Não inclua inadimplência, nem matrículas futuras. Isso distorce o indicador.

A relação entre ticket médio e o LTV

Ticket médio e LTV são dois lados da mesma moeda quando se trata da saúde financeira da escola. 

O ticket médio representa a receita média mensal por aluno. O LTV (Lifetime Value), por outro lado, representa quanto cada aluno gera de receita durante toda sua vida útil na escola.

➡️ Leia mais: O que é LTV e qual é a sua importância para uma escola particular? 

É comum que esses dois conceitos sejam confundidos. Mas entender suas diferenças é essencial para qualquer gestão profissional.

Inserindo o ticket médio no cálculo do LTV

O ticket médio é um dos componentes do LTV. A fórmula adaptada para o ambiente escolar é simples:

LTV = Ticket médio mensal × tempo médio de permanência do aluno (em meses)

Exemplo:

  • Ticket médio: R$ 1.300
  • Permanência média: 60 meses (5 anos)
  • LTV: R$ 78.000

Esse valor representa o total de receita que um aluno pode gerar ao longo de sua permanência.

Por isso, uma escola que aumenta o ticket médio em R$ 100 está, na prática, aumentando em R$ 6.000 o LTV de cada novo aluno. Quando multiplicado por centenas de alunos, esse crescimento é exponencial.

Diferenciando o ticket médio do LTV para a diretoria

Para a diretoria, é essencial separar bem os dois indicadores:

  • Ticket médio → foco no presente, mês a mês. Ajuda a tomar decisões táticas.
  • LTV → foco no ciclo completo de vida do aluno. Ajuda a tomar decisões estratégicas.

O ticket médio é o que o aluno está pagando hoje. O LTV é o que ele vai pagar até ir embora da escola.

Enquanto o ticket médio pode ser usado para repensar preços, produtos ou pacotes atuais, o LTV é decisivo para entender o valor de cada matrícula — e justificar investimentos em marketing, aquisição e retenção.

Monitoramento do ticket médio

Moedas empilhadas com seta apontando para cima
Calcular o ticket médio uma vez por ano não adianta. Ele precisa ser monitorado constantemente, como se fosse a temperatura do corpo da escola.

Mesmo uma variação pequena já pode indicar uma tendência. E, em gestão, antecipar é sempre melhor do que reagir.

Como monitorar o ticket médio com ERP Escolar?

Sistemas de ERP Escolar como o iScholar automatizam esse processo. Com os dados financeiros e acadêmicos atualizados, o ticket médio pode ser exibido diretamente no painel principal, ou em relatórios semanais e mensais.

Exemplo de uso real com ERP:

  • Diretoria percebe que, nos últimos 3 meses, o ticket médio do ensino médio caiu R$ 80;
  • Ao investigar, descobrem que uma turma grande não contratou o pacote de inglês extra;
  • A coordenação age rápido: oferece desconto para quem aderir ao pacote até o fim do mês;
  • O ticket médio se recupera já no mês seguinte.

Sem esse tipo de monitoramento automatizado, a queda passaria despercebida até o fim do ano — quando já seria tarde para reagir.

Faixas verdes e vermelhas do ticket médio

Muitas escolas utilizam faixas de desempenho para facilitar a leitura dos dados e tomar decisões mais rápidas:

  • Faixa verde: ticket médio acima da média histórica, tendência de crescimento;
  • Faixa amarela: ticket médio estável ou com variação leve;
  • Faixa vermelha: ticket médio em queda significativa ou abaixo do ponto de equilíbrio;

Um exemplo prático de faixa vermelha:

Uma escola com ticket médio de R$ 1.200 há seis meses vê o indicador cair para R$ 1.050 após oferecer descontos agressivos na rematrícula. A decisão de curto prazo impactou a receita de todo o ano.

Esse tipo de análise permite agir com dados reais, não com achismos.

Como melhorar o ticket médio?

Existem diversas estratégias para aumentar o ticket médio de forma saudável — ou seja, entregando mais valor real ao aluno e à família:

  • Agrupar serviços: oferecer combos com alimentação + reforço + esportes, por exemplo;
  • Adicionar diferenciais pagos: como aulas de tecnologia, inglês, oficinas culturais;
  • Reforçar a comunicação de valor: deixar claro o que está incluso na mensalidade;
  • Evitar descontos desnecessários: que só achatam a receita sem fidelizar;
  • Criar campanhas de antecipação com bônus: como acesso a materiais exclusivos.

Uma escola no interior de SP lançou um pacote premium com lanche incluso, acesso ao clube esportivo parceiro e reforço de matemática. 

Em três meses, 28% dos pais aderiram. O ticket médio subiu R$ 180 nesse grupo — o que, no fim do ano, gerou R$ 60 mil a mais em receita.

Use o iScholar para monitorar seu ticket médio todo dia

O ticket médio não é apenas um número. Ele é um espelho direto da forma como a escola empacota, comunica e entrega seus serviços. Ele indica se a escola está crescendo em valor percebido — ou apenas em volume.

Com o iScholar, você acompanha esse indicador em tempo real, sem precisar gerar planilhas ou fazer contas manuais. O sistema cruza dados financeiros com os dados acadêmicos, entregando um retrato fiel da sua operação — e abrindo espaço para decisões mais rápidas e estratégicas.

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