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Uma escola pode vender aulas online?

Uma escola pode vender aulas online?

Equipe iScholarLeitura: 14 min

Vender aulas online é uma atividade plenamente possível para as escolas, que podem usar o formato para aumentar sua margem de lucro e trazer um dinheirinho extra.

Mas é importante fazer algumas distinções e entender um pouco melhor o que diz a Lei antes de se aventurar nessa empreitada.

Aliás, não só a Lei: as escolas que decidem vender aulas online precisam observar outros pontos, como suas obrigações contratuais, relação com os professores, o que os responsáveis pensam sobre isso, etc.

Todos esses pontos precisam ser muito bem analisados na hora de determinar se a escola vai vender cursos ou não.

Vamos começando então? Temos vários pontos para tratar nesse texto hoje. Vem comigo?

A escola pode vender aulas online?

Estudante fazendo aula pelo computador


Sim, todas as escolas podem vender aulas online, tanto de reforço quanto outros tipos de curso.

E todas essas atuações estão previstas na Lei. Ou melhor, em algumas Leis.

A questão é que a maioria dos cursos que as escolas podem oferecer não vão vir com certificação do MEC.

Isso porque cursos de reforço, profissionalizantes e técnicos que não estão atrelados com as atividades regulares da escola são entendidos como cursos livres.

E esses cursos livres não são regulamentados pelo MEC. Isso te dá uma liberdade maior para criá-los e comercializá-los, mas vem com essa ressalva das certificações.

🔎 Saiba mais: como emitir certificado de curso técnico?

É sobre esses cursos que vamos tratar ao longo do texto. Mas primeiro, vamos entender quais são as Leis que atuam diretamente sobre vender aulas online. Vem comigo?

Artigo 206, Inciso III, da Constituição Federal 

A primeira parte da legislação que precisamos entender melhor é a própria Constituição Federal.

Mas esse Inciso é bem pequeno, e só dispõe da possibilidade de escolas públicas e particulares coexistirem no cenário educacional brasileiro.

Ele é simples, curto e só é interessante pra gente como fundamentação jurídica. Acompanhe logo abaixo:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Veja na íntegra aqui.

Lei n° 9.334/96 — A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

É aqui, na LDB, que começamos a entender como uma escola pode vender cursos.

Na Lei, especialmente no Artigo 39, três Incisos determinam quais são os tipos de cursos que podem ser oferecidos pelas escolas, ou vendidos pelas escolas particulares.

São eles:

Art. 39.  A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.     

2º  A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:

I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

II – de educação profissional técnica de nível médio;

III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

Veja a LDB na íntegra aqui.

A atuação da escola que busca vender cursos online vai ficar no Inciso I, que determina a existência dos cursos livres.

Mas esse Inciso ainda está falando sobre a qualificação profissional. E se uma escola quiser vender outros tipos de cursos, como aulas de reforço?

Não tem problema. O Inciso inteiro precisa ser analisado. Os cursos de reforço se enquadram na primeira parte, “formação inicial e continuada”.

O MEC sobre a Formação Inicial e Continuada

O último ponto que precisamos tratar é o que o próprio MEC diz sobre vender aulas online quando você é uma escola.

O Ministério vai tratar dos cursos de FIC — Formação Inicial e Continuada — também como cursos livres, que entram na mesma categoria de cursos profissionalizantes.

Vamos ver o que o próprio MEC diz?

“Conforme previsto no Art. 42 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a formação inicial e continuada ou qualificação profissional podem ser ofertados como cursos de livre oferta, abertos à comunidade, com suas matrículas condicionadas à capacidade de aproveitamento da formação, e não necessariamente ao nível de escolaridade.”  — Fonte.

Então é isso: o MEC determina que os cursos de FIC podem ser criados, ministrados e ofertados à comunidade, dentro da modalidade de cursos livres.

Lembrando que os próprios cursos livres não têm uma carga horária específica, e não vêm com certificações (e fiscalizações) do MEC.

O que entendemos, então, é que uma escola pode vender aulas online, mas essas aulas só não vão vir com certificação reconhecida pelo MEC.

Ao mesmo tempo, essa certificação do MEC não é tão obrigatória assim. Ela é fundamental em diplomas escolares, por exemplo, mas não é necessário diploma algum para uma aula de reforço.

E até no caso de cursos profissionalizantes, se for o seu caso, você não vai precisar do aval do MEC para um bom certificado.

Então, agora que esclarecemos que uma escola pode sim vender aulas online, vamos ver algumas dicas de como fazer esse trabalho pra gente fechar o texto?

Venda de Cursos Online: estratégias para escolas particulares

Estudante sorrindo para computador

Escolas particulares têm uma oportunidade única de expandir seu alcance e impacto através da venda de cursos online. 

Mas para garantir o sucesso nesse empreendimento, não adianta só abrir o curso, esperar e torcer. 

É fundamental que você siga algumas estratégias sólidas desde a criação dos cursos até sua expansão e venda para toda a comunidade e até para o Brasil inteiro. 

Vamos conversar sobre isso nesse tópico agora. Vamos juntos?

Criando os cursos

O primeiro passo para o sucesso na venda de cursos online é a criação de conteúdo relevante e de qualidade. 

Os cursos devem ser cuidadosamente planejados, levando em consideração as necessidades e interesses do público-alvo. 

O primeiro passo: que tipo de curso você está pensando em oferecer? De reforço para os alunos inicialmente? Profissionalizante para a comunidade em geral?

A maioria das escolas começa com os de reforço, mini-cursinhos online, etc. Isso porque é mais fácil começar desse jeito. 

Mas não precisa ser assim. Você pode começar por onde quiser, desde que a qualidade do curso esteja de acordo com o que você quer trabalhar.

Parcerias com professores

Para enriquecer a oferta de cursos online, é uma ótima ideia estabelecer parcerias com professores especializados em diversas áreas. 

Alguns desses professores vão estar dentro da sala de aula, inclusive. Você pode falar diretamente com os seus próprios professores e criar cursos juntos. 

Nesse caso, porém, a remuneração deve ser feita por outro canal, fora do contrato de trabalho dos professores, ok? 

Isso porque o contrato inicial determina horas-atividade e horas regulares a serem cumpridas. Adicionar essa carga extra acaba sendo uma brecha contratual e você pode ter problemas legais com isso. 

Se você está procurando professores externos para sua parceria, leve esses pontos em consideração:

  • Identifique especialistas: busque por professores com experiência e expertise nas áreas de interesse dos cursos que deseja oferecer;
     
  • Estabeleça termos claros: defina claramente os termos da parceria, incluindo remuneração, responsabilidades e expectativas mútuas;
     
  • Promova colaboração: encoraje a colaboração entre a equipe de professores e a equipe de desenvolvimento de cursos para garantir a coesão e qualidade do conteúdo;
     
  • Ofereça suporte: certifique-se de oferecer suporte e recursos adequados aos professores para que possam ministrar os cursos com sucesso.

Onde vender os cursos

Mas onde vender esses cursos? Bom, a verdade é que você pode vender onde você quiser.

Inclusive diretamente para os responsáveis, sem fazer nenhum tipo de divulgação extra.

Separei aqui algumas opções que você pode considerar, olha só: 

  • Site da escola: crie uma seção dedicada no site da escola para a venda e divulgação dos cursos online;
     
  • Plataformas de cursos online: Utilize plataformas de cursos online estabelecidas, como Udemy, Coursera ou Teachable, para alcançar um público mais amplo. Também é a melhor opção caso você não tenha site;
     
  • Redes sociais: utilize as redes sociais para promover os cursos e alcançar potenciais alunos;
     
  • Parcerias estratégicas: estabeleça parcerias com outras instituições educacionais ou empresas para promover e vender os cursos.
     

Reinvestindo o lucro

Mas e aí, como planejar a melhoria contínua dos cursos que você oferece na sua escola?

O lucro pode fazer bem para a escola a curto prazo, mas reinvesti-lo vai gerar ótimos resultados por anos e anos, conforme você vai sendo reconhecida como uma ótima escola para quem está procurando esse tipo de conteúdo. 

Separei algumas dicas aqui para te ajudar a reinvestir seu lucro na melhoria contínua dos cursos, olha só: 

  • Desenvolvimento de novos cursos: aloque recursos para o desenvolvimento de novos cursos que atendam às demandas do mercado e dos alunos;
     
  • Melhoria da infraestrutura: invista em tecnologia e infraestrutura para aprimorar a experiência do aluno e a eficiência dos processos de ensino;
     
  • Marketing e publicidade: dedique recursos para campanhas de marketing e publicidade para atrair novos alunos e expandir o alcance dos cursos;
     
  • Formação e capacitação: ofereça formação e capacitação contínuas para professores e equipe envolvida no desenvolvimento e entrega dos cursos.

Expandindo para a comunidade

Por fim, para maximizar o impacto dos cursos online, é importante expandir o acesso e envolvimento da comunidade. 

Essa parte é importante até para a divulgação do curso, especialmente de forma local. 

É bom frisar a importância da autoridade local do seu curso porque ela tem impactos diretos na autoridade local da sua escola. 

Quanto mais sua escola for reconhecida por ensino de qualidade, seja ele regular ou através dos cursos livres, mais matrículas você vai ter. 

Veja as dicas logo abaixo: 

  • Programas de bolsas: ofereça programas de bolsas ou descontos para membros da comunidade que possam enfrentar barreiras financeiras para acessar os cursos;
     
  • Eventos e workshops: realize eventos e workshops presenciais ou online para promover os cursos e engajar a comunidade local;
     
  • Parcerias com escolas e organizações: estabeleça parcerias com escolas, organizações sem fins lucrativos e empresas locais para promover os cursos e oferecer oportunidades de aprendizado;
     
  • Feedback e engajamento: Solicite feedback regular da comunidade e envolva os membros da comunidade no processo de desenvolvimento e melhoria dos cursos.

Precisa de ajuda na gestão das suas aulas online? 

Você pode contar com o iScholar para te ajudar com toda a organização do seu curso online.

Muitas vezes vai ficar difícil fazer a gestão desses novos cursos — e novos alunos! — sem um bom sistema de gestão.

Aliás, sem um sistema de gestão escolar fica muito difícil organizar todas as informações do seu curso. 

Com o iScholar, você organiza essas novas turmas e unidades escolares, cria currículos, cadastra novos professores e acompanha de perto o desenvolvimento de cada curso, turma e aluno individual.

Faça uma demonstração guiada hoje e veja na prática como o iScholar pode te ajudar. Vou ficar te esperando, ok?

Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto!

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