
Gestão Pedagógica
Acompanhamento pedagógico em sala de aula: como fazer?
Fazer o acompanhamento pedagógico é simples, mas exige expertise. Veja o que sua escola precisa fazer e como.
Leitura: 9 min
Toda escola precisa de organização no setor de contas a pagar. E a maioria das escolas têm essa organização, de uma forma ou de outra.
Essa organização surge espontaneamente por conta da natureza do trabalho. As contas vão chegando, os prazos de pagamento também, e se a escola não se programa, ela se vê em uma situação complicada com juros e até interrupções no fornecimento.
Então, é natural que os departamentos financeiros encontrem maneiras de eles próprios se organizarem para não perder esses prazos e, principalmente, manter a escola com um caixa sempre no azul.
Mas existem maneiras padronizadas de organizar a área de contas a pagar. Maneiras que foram testadas e aprovadas pelas maiores empresas do Brasil e do mundo.
É isso que vamos conversar hoje. Sua escola particular precisa ter a mesma eficiência no controle de contas que essas empresas, já que ela lida também com recursos vindos a partir de uma prestação de serviços.
Para começar, vamos entender primeiro quais são as principais responsabilidades do setor de contas a pagar?
Qualquer leigo te diria que o setor de contas a pagar tem como principal responsabilidade as contas a serem pagas, certo?
Ou seja: a principal responsabilidade do setor é manter as contas em dia, organizando pagamentos, recebendo notas fiscais e as arquivando, organizar a lista de fornecedores etc.
Porém, existem algumas funções extra nesse trabalho. “Manter as contas pagas” não é tão simples quanto apertar um botão e pronto. Na verdade, é necessário todo um trabalho extra de organização que raramente é discutido.
As principais preocupações do setor de contas a pagar são as seguintes:
Essas são as principais responsabilidades do setor de contas a pagar, mas algumas delas são um pouco mais complexas do que outras.
A organização do setor de contas a pagar, porém, é mais direta ao ponto. Ela traz 5 práticas fundamentais que são aplicadas em todas as maiores empresas do mundo.
Vamos conversar sobre essas técnicas de organização agora:
Bom, cada um dessas atividades do setor de contas a pagar vem com suas necessidades de organização próprias.
Em muitos casos, essas necessidades são até bastante diferentes umas das outras.
Por exemplo: o controle de vencimentos precisa ser executado no mínimo com um calendário marcado, certo?
As datas que constam nesse calendário são bastante variáveis, muitas vezes não coincidindo com os melhores momentos para a empresa realizar o pagamento.
Por exemplo: você tem 5 boletos recorrentes que são cobrados todo dia 01. Porém, a data limite de pagamentos dos boletos das mensalidades escolares é o dia 07.
São seis dias de incertezas — todos os pagamentos da escola deveriam acontecer após o dia 10, no mínimo, para lidar tanto com o prazo quanto com a inadimplência.
Nesse caso, além da pura organização em datas, também é necessário um know how estratégico na negociação de prazos de vencimentos com bancos, fornecedores etc.
➡️ Leia também: Gestão financeira da escola — como organizar?
Nesse tópico, vamos conversar sobre os 5 principais pontos universais de organização do setor de contas a pagar. Ao longo deles, vamos entender quais são as características específicas, para tarefas específicas, que eles apresentam:
Esse é o pilar básico: saber quando você precisa pagar e quanto isso impacta seu caixa.
Um controle de vencimentos bem feito é o que separa uma operação organizada de um setor que vive apagando incêndio.
Boas práticas:
Exemplo prático:
Se o aluguel da escola vence dia 03 e a maior parte da receita entra até dia 07, negocie com o proprietário para mover o vencimento para o dia 10.
Assim, evita adiantamentos de caixa ou uso de crédito desnecessário.
Quando os documentos estão espalhados (e-mails, WhatsApp, gavetas físicas, planilhas soltas), os erros se tornam rotina. A organização começa com centralização e ganha eficiência com padronização.
Boas práticas:
Exemplo prático:
Ao receber uma nota fiscal de um fornecedor de material pedagógico, o fluxo deve ser:
Nem tudo pode — ou deve — ser pago automaticamente. Ter regras claras de quem pode autorizar o quê reduz o risco de decisões precipitadas ou de pagamentos indevidos.
Boas práticas:
Exemplo prático:
Uma empresa terceirizada cobra por hora extra de serviços de limpeza.
O lançamento da fatura deve passar pela coordenação antes da autorização — evitando pagamentos por horas não prestadas ou mal registradas.
Toda saída registrada no financeiro precisa bater com o que saiu do banco. E isso precisa ser diário, não semanal ou "quando der tempo". A conciliação é a defesa do caixa contra erros e fraudes.
Boas práticas:
Exemplo prático:
Um débito automático de internet que foi cancelado continua sendo cobrado? Com conciliação diária, isso é identificado no dia seguinte e resolvido na hora — antes de virar dor de cabeça ou gerar reembolso difícil.
O setor de contas a pagar não pode ser apenas operacional. Ele precisa gerar inteligência. Com relatórios periódicos, você enxerga o comportamento das despesas, negocia melhor e melhora o planejamento.
Boas práticas:
Exemplo prático:
Se as despesas com manutenção sempre aumentam no mês de julho, é sinal de que você pode se antecipar e fazer cotações melhores em junho — evitando contratações de última hora e custos inflacionados.
Com todas essas responsabilidades, entendemos então que o setor de contas a pagar tem uma grande responsabilidade nas mãos.
E essa responsabilidade é grande demais para ser deixada em planilhas pura e simplesmente. Erros nesses casos são comuns, e sendo comuns, são muito perigosos.
A enorme maioria das empresas organiza o contas a pagar através de plataformas financeiras dedicadas.
E a imensa maioria das escolas particulares também, já que elas próprias são empresas.
Neste tópico, vamos entender como exatamente um ERP Educacional com as funcionalidades do iScholar consegue te entregar as melhores condições para desenvolver um trabalho organizado e seguro no contas a pagar.
Saiba mais:
Um bom ERP Educacional não exige que a equipe financeira lance tudo manualmente o tempo inteiro.
A ideia é que os próprios eventos do sistema — como a contratação de um fornecedor, o pagamento de um salário ou a renovação de um contrato — já gerem os lançamentos financeiros correspondentes, com valores, datas e categorias pré-definidas.
Exemplos práticos:
Evita retrabalho. E o mais importante: reduz drasticamente as chances de erro.
Com um ERP, cada despesa entra com uma classificação clara — água, energia, fornecedores, impostos, salários, manutenção etc.
Isso permite ter uma visão consolidada por tipo de gasto, facilitando decisões de corte, renegociação ou priorização.
O que isso traz na prática:
Nem todo mundo pode pagar qualquer coisa — e nem deve. Um ERP bem configurado permite definir regras claras de aprovação: quem pode lançar, quem pode autorizar, quem pode pagar, e quais limites envolvem cada papel.
Vantagens diretas:
Esse é o tipo de controle que planilha nenhuma consegue oferecer com o mesmo nível de precisão.
Os principais ERPs do mercado se integram com bancos, permitindo que os pagamentos sejam realizados diretamente da plataforma — sem copiar e colar dados, sem erro de digitação, sem depender de outro sistema intermediário.
O que essa integração permite:
Isso transforma o contas a pagar de uma função burocrática em um fluxo de trabalho fluido.
Com todos os dados estruturados e classificados, o ERP gera relatórios consistentes — e exportáveis — com poucos cliques.
Isso ajuda tanto o dia a dia da gestão quanto momentos específicos como auditorias, reuniões de diretoria ou prestação de contas para mantenedores.
Aplicações práticas:
Nada disso exige fórmulas, filtros ou macros: a estrutura já vem pronta. O trabalho da equipe financeira vira análise e tomada de decisão — não mais organização manual de dado solto.
Se quiser uma versão resumida de cada item para aplicar como tópicos em apresentação ou documento mais direto, posso montar também.
Uma das funções mais importantes de um ERP financeiro é garantir que o que foi previsto bate com o que foi pago.
No iScholar, a conciliação bancária é feita de forma intuitiva: o sistema importa o extrato bancário e compara automaticamente com os lançamentos internos do contas a pagar.
Principais benefícios dessa funcionalidade:
Exemplo direto:
Se a escola programou o pagamento de um fornecedor para o dia 10 e o banco registrou a saída no dia 11, o sistema sinaliza a diferença e permite ajustar o lançamento com 2 cliques — mantendo o histórico limpo e preciso.
Essa conciliação automatizada elimina retrabalho e aumenta a segurança do financeiro — sem depender de planilhas externas ou verificações manuais.
Esse último ponto é importante de conversar sobre.
A conciliação bancária é um dos maiores sofrimentos que departamentos financeiros grandes e com muitas fontes de receita e pagamentos têm.
O iScholar acabou de lançar essa funcionalidade — a estréia foi na Bett Brasil 2025.
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